Atividade Física: o Remédio que Seu Corpo Está Pedindo

11 de junho de 2025
Atividade Física: o Remédio que Seu Corpo Está Pedindo

Você já parou para pensar no quanto o movimento pode transformar sua saúde? A ciência é clara: a atividade física regular não é apenas recomendável — ela é essencial. E o sedentarismo, por outro lado, deixou de ser apenas um mau hábito: hoje, já é reconhecido como uma condição de risco, que pode (e deve) ser tratada.


Sedentarismo: um desafio de saúde pública

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o sedentarismo como um dos maiores desafios da saúde global. E com razão: ficar parado está associado a um aumento significativo no risco de doenças como infarto, AVC, diabetes tipo 2, obesidade, certos tipos de câncer e até transtornos emocionais.

Mas aqui vai a boa notícia: é possível mudar esse cenário com pequenas atitudes. Incorporar movimento no dia a dia é uma das formas mais eficazes de investir na sua saúde física e mental.


Por que se mexer faz tão bem?

Do ponto de vista físico, o corpo responde ao exercício com ganhos importantes:

  • Melhora da saúde cardiovascular e controle da pressão arterial;
  • Redução do colesterol ruim (LDL) e aumento do bom (HDL);
  • Controle do peso corporal;
  • Fortalecimento de ossos e músculos (importante em todas as idades);
  • Prevenção de doenças como osteoporose, diabetes, câncer, enxaqueca e até insônia.

E mentalmente? O impacto é igualmente poderoso:


  • Redução da ansiedade e do estresse;
  • Aumento da autoestima e da sensação de bem-estar;
  • Melhora da concentração, da memória e da qualidade do sono;
  • Prevenção do declínio cognitivo e da demência.

Quanto de exercício é o suficiente?

A recomendação varia conforme a faixa etária, mas o mais importante é manter a regularidade:

  • Adultos: entre 150 e 300 minutos por semana de atividade aeróbica moderada (como caminhada rápida), ou 75 a 150 minutos de alta intensidade (como corrida). Além disso, é indicado fortalecer os músculos pelo menos duas vezes por semana.

  • Adolescentes: precisam de ao menos 60 minutos diários de atividade física — misturando exercícios aeróbicos com atividades que promovam força e resistência.

Qual o melhor tipo de exercício?

Não existe uma única resposta certa — o melhor exercício é aquele que você consegue manter com constância. Mas a combinação entre atividades aeróbicas (como caminhada, ciclismo ou dança) e de resistência (como musculação, pilates ou funcional) oferece um impacto completo sobre o corpo e a mente.

Quer saber se está fazendo o exercício na intensidade certa? Uma dica prática é usar a frequência cardíaca máxima, estimada por 220 menos sua idade. A partir daí:

  • Leve: até 55% da FCmáx
  • Moderado: entre 65% e 79%
  • Intenso: de 80% a 90%

Cuidados antes de começar

Nem todo mundo precisa de exames antes de começar a se movimentar. Mas se você tem alguma condição de saúde, como doenças cardíacas, respiratórias ou ortopédicas, vale consultar um médico antes. Iniciar com intensidade leve e respeitar os próprios limites é essencial para evitar lesões.


Movimento é vida

Mais do que uma obrigação, a atividade física pode (e deve) ser uma ferramenta de prazer e autonomia. Ela ajuda você a viver mais e melhor — com mais disposição, saúde e qualidade de vida.


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Tombose venosa e Embol
Por Gustavo Amarante 29 de agosto de 2025
Longos voos, horas de estrada ou até viagens de trem e ônibus podem parecer apenas cansativos, mas escondem um risco sério: a formação de coágulos nas pernas que podem chegar até os pulmões. Essa complicação, conhecida como trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP), pode ser silenciosa - e até fatal. Neste artigo, você vai entender o que são essas condições, como reconhecê-las e, principalmente, como preveni-las. O que são TVP e TEP? Trombose Venosa Profunda ( TVP ): formação de um coágulo sanguíneo nas veias profundas das pernas ou coxas. Tromboembolismo Pulmonar ( TEP ): quando o coágulo se desprende e vai até os pulmões, bloqueando o fluxo de sangue. Ambas podem ser assintomáticas, mas também causar insuficiência respiratória, necrose tecidual e até morte. Quem tem mais risco durante viagens? Alguns fatores aumentam a probabilidade de TVP e TEP: Viagens longas (mais de 4 horas) sem movimentação; Idade ≥60 anos; Histórico prévio de trombose ou embolia; Obesidade; Uso de anticoncepcionais hormonais ou reposição hormonal; Gravidez ou pós-parto recente; Cirurgias recentes, especialmente ortopédicas; Câncer e quimioterapia; Tabagismo; Doenças inflamatórias crônicas; Varizes importantes. Mesmo quem não tem fatores de risco pode desenvolver trombose se ficar imóvel por tempo prolongado. Sintomas: quando ficar em alerta TVP : Inchaço em uma perna (panturrilha ou coxa); Dor ou sensibilidade local; Pele avermelhada e quente; Veias mais visíveis. TEP ( emergência médica ): Falta de ar súbita; Dor no peito ao respirar; Tontura ou desmaio; Tosse com sangue; Pulso acelerado. Como é feito o diagnóstico? TVP : Ultrassonografia com Doppler; TEP : Angio-tomografia arterial de tórax; Cintilografia pulmonar (em alguns casos); Ecocardiograma, eletrocardiograma, exames de sangue (BNP, troponina) - para avaliar gravidade. Como prevenir a TVP durante viagens Caminhar ou alongar-se a cada 1–2 horas; Beber água e evitar álcool e cafeína; Usar roupas leves e confortáveis; Movimentar pés e tornozelos regularmente; Usar meias de compressão se houver risco elevado; Levantar-se sempre que possível. Quem deve usar medicação preventiva? Em situações de alto risco, o médico pode prescrever anticoagulantes profiláticos, como: Heparina de baixo peso molecular (HBPM), como enoxaparina ; Anticoagulantes orais diretos (DOACs), como rivaroxabana ou apixabana . A medicação preventiva não é indicada para todos e deve ser prescrita caso a caso. Tratamento da TVP e do TEP TVP : Anticoagulantes por 3–6 meses; Meias de compressão para evitar complicações crônicas. TEP : Internação hospitalar em casos moderados graves; Anticoagulação por 3–12 meses; Trombólise em situações de risco de vida; Filtro de veia cava quando anticoagulantes não podem ser usados. RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS PARA VOOS LONGOS Viagens curtas (<4h) : risco baixo, apenas medidas gerais. Viagens longas (>4h) : movimentação periódica, hidratação adequada, meias de compressão e, em alto risco, considerar medicação preventiva ( agendar uma consulta pré-viagem )
Por Gustavo Amarante 16 de junho de 2025
Paisagens congeladas, trilhas na neve, auroras boreais… viagens para destinos gelados podem ser incríveis — mas trazem riscos sérios para a saúde. Um dos principais perigos em regiões de frio intenso é o congelamento da pele e dos tecidos (conhecido como frostbite), uma condição que pode evoluir para necrose e amputações se não for tratada corretamente. Neste post, explicamos como o congelamento acontece, como se prevenir e o que fazer caso ocorra. O que é o congelamento? É uma lesão causada por exposição prolongada a temperaturas muito baixas, especialmente com vento forte e umidade. O frio extremo gera cristais de gelo dentro das células, diminui o fluxo sanguíneo e, com isso, pode levar à morte do tecido (necrose). Existem três níveis principais de gravidade: Frostnip (congelamento inicial): leve e reversível, com dormência e vermelhidão. Congelamento superficial: bolhas claras e dor intensa após o reaquecimento. Congelamento profundo: bolhas com sangue, necrose e risco de gangrena. Quem está mais vulnerável? Você está mais exposto ao risco de congelamento se: Viajar para locais com temperaturas abaixo de -4°C, principalmente com vento forte; Usar roupas inadequadas ou molhadas; Fumar, beber álcool ou tiver problemas circulatórios; Estiver em jejum, desidratado ou em esforço intenso sem proteção adequada. Como identificar o congelamento? Pele muito fria, pálida ou azulada, endurecida e insensível; Bolhas (claras ou sanguinolentas) após reaquecimento; Dor intensa na fase de descongelamento; Em casos graves, ausência de pulso capilar, necrose e sinais de infecção. Como prevenir? Use roupas apropriadas: em camadas, impermeáveis e com isolamento térmico. Luvas, meias grossas e proteção para o rosto são indispensáveis. Evite álcool e cigarro, que prejudicam a circulação. Faça pausas regulares para se aquecer em ambientes protegidos. Hidrate-se e alimente-se bem para manter o metabolismo funcionando adequadamente. Mantenha-se em movimento: ficar parado por muito tempo piora a circulação nas extremidades. O que fazer em caso de congelamento? 1. No local da exposição: Remova roupas molhadas e evite esfregar a pele afetada; Não tente reaquecimento se ainda houver risco de recongelamento; Aqueça a área com o próprio corpo ou em abrigo protegido. 2. Reaquecimento seguro: Imersão em água morna (37–39°C) por até 30 minutos; Use analgésicos, pois o processo pode ser doloroso; Evite calor direto como fogueiras ou aquecedores elétricos. 3. Tratamento hospitalar: Hidratação intravenosa e medicação para melhorar a circulação; Profilaxia para tétano; Em alguns casos, pode ser indicado o uso de oxigenoterapia hiperbárica (HBO) para salvar o tecido. 4. Cirurgias e complicações: Amputações só devem ser consideradas após semanas de observação; Complicações comuns incluem infecções, necrose, neuropatias crônicas e dor persistente.
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