Atividade Física: o Remédio que Seu Corpo Está Pedindo
Você já parou para pensar no quanto o movimento pode transformar sua saúde? A ciência é clara: a atividade física regular não é apenas recomendável — ela é essencial. E o sedentarismo, por outro lado, deixou de ser apenas um mau hábito: hoje, já é reconhecido como uma condição de risco, que pode (e deve) ser tratada.
Sedentarismo: um desafio de saúde pública
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o sedentarismo como um dos maiores desafios da saúde global. E com razão: ficar parado está associado a um aumento significativo no risco de doenças como infarto, AVC, diabetes tipo 2, obesidade, certos tipos de câncer e até transtornos emocionais.
Mas aqui vai a boa notícia: é possível mudar esse cenário com pequenas atitudes. Incorporar movimento no dia a dia é uma das formas mais eficazes de investir na sua saúde física e mental.
Por que se mexer faz tão bem?
Do ponto de vista físico, o corpo responde ao exercício com ganhos importantes:
- Melhora da saúde cardiovascular e controle da pressão arterial;
- Redução do colesterol ruim (LDL) e aumento do bom (HDL);
- Controle do peso corporal;
- Fortalecimento de ossos e músculos (importante em todas as idades);
- Prevenção de doenças como osteoporose, diabetes, câncer, enxaqueca e até insônia.
E mentalmente? O impacto é igualmente poderoso:
- Redução da ansiedade e do estresse;
- Aumento da autoestima e da sensação de bem-estar;
- Melhora da concentração, da memória e da qualidade do sono;
- Prevenção do declínio cognitivo e da demência.
Quanto de exercício é o suficiente?
A recomendação varia conforme a faixa etária, mas o mais importante é manter a regularidade:
- Adultos: entre 150 e 300 minutos por semana de atividade aeróbica moderada (como caminhada rápida), ou 75 a 150 minutos de alta intensidade (como corrida). Além disso, é indicado fortalecer os músculos pelo menos duas vezes por semana.
- Adolescentes: precisam de ao menos 60 minutos diários de atividade física — misturando exercícios aeróbicos com atividades que promovam força e resistência.
Qual o melhor tipo de exercício?
Não existe uma única resposta certa — o melhor exercício é aquele que você consegue manter com constância. Mas a combinação entre atividades aeróbicas (como caminhada, ciclismo ou dança) e de resistência (como musculação, pilates ou funcional) oferece um impacto completo sobre o corpo e a mente.
Quer saber se está fazendo o exercício na intensidade certa? Uma dica prática é usar a frequência cardíaca máxima, estimada por 220 menos sua idade. A partir daí:
- Leve: até 55% da FCmáx
- Moderado: entre 65% e 79%
- Intenso: de 80% a 90%
Cuidados antes de começar
Nem todo mundo precisa de exames antes de começar a se movimentar. Mas se você tem alguma condição de saúde, como doenças cardíacas, respiratórias ou ortopédicas, vale consultar um médico antes. Iniciar com intensidade leve e respeitar os próprios limites é essencial para evitar lesões.
Movimento é vida
Mais do que uma obrigação, a atividade física pode (e deve) ser uma ferramenta de prazer e autonomia. Ela ajuda você a viver mais e melhor — com mais disposição, saúde e qualidade de vida.



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Responsável técnico Dr. Gustavo Amarante Rodrigues | CRM-SP 170739 | RQE 87982.